sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Citrus Aurantium - Laranja Amarga

Citrus aurantium L. (Mín. 6% de Sinefrina)
Termogênico Natural e Seguro

Nome Científico Citrus aurantium L.
Nome Comum Laranja amarga
Caracteres Organolépticos Pó de coloração marrom, com odor e sabor característicos.
Ativo - Doseamento No mínimo 6,0% de Sinefrina
Modo de Armazenamento A temperatura ambiente, em recipiente perfeitamente fechado e protegido da luz.
Extrato 
Citrus aurantium L., também conhecida por laranja amarga, trata-se de uma árvore originária da Ásia e pertencente a família das Rutáceas. Seu extrato rico em Sinefrina é extraído do fruto imaturo e está padronizado para conter no mínimo 6% deste ativo.
Citrus aurantium L. é conhecido pelos herboristas chineses como Zhi Shi e foi muito utilizado durante séculos para o alívio de alergias, asma, resfriados e estados inflamatórios.
O ativo Sinefrina é uma amina adrenérgica que possui muitos efeitos no organismo humano, incluindo o aumento da termogênese e conseqüente perda de peso. Além deste ativo, o extrato de Citrus aurantium L. possui outros compostos aminados, tais como, Octopamina, Tiramina, N-Metiltiramina e Hordenina.
Os níveis de aminas adrenérgicas no Citrus aurantium L. são normalmente baixos, porém são altos nos frutos imaturos que não são cosmetíveis. Por isso, que o extrato comercializado é extraído somente de frutos imaturos para obtenção de altos níveis de agentes termogênicos.
Diferentemente da Efedrina, ativo encontrado na planta denominada Ma Huang, os usuários de Sinefrina sofrem muito pouco, ou nada, da agitação que os usuários de de efedrina sofrem. Isto é devido ao fato da Sinefrina não atravessar a barreira hemato-encefálica tão facilmente como a Efedrina atravessa.
Farmacologia
Sinefrina e os outros alcalóides encontrados no Citrus aurantium L. são agentes adrenérgicos com atividade agonista seletiva aos receptores alfa e beta, estimulando a lipólise, aumentando o metabolismo basal e oxidação de gordura, através do aumento da termogênese.
Os receptores alfa adrenérgicos regulam a constrição dos vasos sanguíneos, contração uterina e dilatação da pupila. Os receptores beta adrenérgicos são estimulantes cardíacos, estimulam a lipólise, são broncodilatadores e vasodiltadores.
A Sinefrina promove vasoconstrição da musculatura lisa, quando atua como um agonista alfa, ligando-se aos receptores alfa-1. Esta ação resulta na vasoconstrição dos vasos pré-capilares e das pequenas vênulas, resultando numa vasoconstrição cutânea. Alguns cientistas teorizam que a vasoconstrição cutânea resulta na retenção de calor no corpo, resultando no aumento da termogênese. Outros sugerem que a Sinefrina ativa indiretamente a termogênese através da estimulação da atividade mitocondrial das células do tecido adiposo marrom, similar a ação da Efedrina. No entanto, esta estimulação não ocorre através da estimulação do sistema nervoso central, resultando na liberação de noradrenalina iniciada pela Efedrina.
A atividade broncodilatadora da Sinefrina, resulta num aumento da recaptação de oxigênio e, conseqüente, aumento da termogênese.
A superfície de várias células, especialmente células musculares e de gordura, contém receptores específicos conhecidos como beta-receptores. A Sinefrina provoca a ativação dos sítios de receptores beta específicos, quando age indiretamente como um beta-agonista. Como conseqüência desta ativação, uma seqüência de processos são iniciados, induzindo a quebra e uso da gordura armazenada para produção de energia e aumento do metabolismo muscular. Muitos estudos confirmaram a habilidade da Sinefrina em iniciar o processo de termogênese. A produção de calor é um processo metabólico natural do nosso organismo. Porém, este processo torna-se prejudicado para muitas pessoas, quando envelhecem e acumulam grande quantidade de gordura armazenada.
A Sinefrina é uma substância muito importante para o tratamento da obesidade devido a sua habilidade em se ligar não somente a receptores alfa-1, mas também por ativar um específico e recentemente conhecido subgrupo de beta-receptores denominados beta-3 receptores. Os receptores beta-3 aceleram a lipólise e aumentam o metabolismo basal através da termogênese. Poucas são as substâncias capazes de ativar diretamente os receptores alfa-1 e ativar indiretamente os receptores beta-3, resultando em termogênese e aumento da recaptação de oxigênio, enquanto minimiza a ativação dos receptores beta-1 e 2 resultando na diminuição da estimulação do sistema nervoso central e músculo cardíaco.
Propriedades
Sinefrina:
1. aumenta a lipólise e termogêsese.
2. melhora a performance física durante exercícios aeróbicos, através da liberação de energia da reserva de gordura.
3. aumenta a massa muscular magra, pois quando o organismo está utilizando uma porcentagem da gordura de sua reserva, qualquer dieta protéica torna-se mais disponível para incorporação em massa muscular magra.
Indicações
O extrato de Citrus aurantium L. é indicado em dietas de emagrecimento, exercícios físicos e como energético.
  
Reações Adversas
O extrato de Citrus aurantium L. é um agente termogênico eficaz, sem causar as reações adversas comuns aos alcalóides da Efedra. Estudos recentes indicam que as aminas adrenérgicas do extrato de Citrus aurantium L. causam pouco ou nenhum efeito no sistema nervoso central e cardiovascular (1).
Contra-indicações
O uso do extrato de Citrus aurantium L. não está recomendado para pacientes hipertensos, grávidas, lactantes, diabéticos e pessoas em tratamento com inibidores da MAO.
Dosagem
A dose é de 200 a 400 mg do extrato padronizado contendo no mínimo 6% de Sinefrina, duas a três vezes ao dia juntamente com às refeições. Dosagem mínima: 400 mg/dia. Dosagem máxima: 1.200 mg/dia.
Sugestões de Associação
Para maximização do efeito emagrecedor, o extrato de Citrus aurantium L. pode ser associado ao Picolinato de Cromo. Para maximização do efeito termogênico, o extrato pode ser associado ao Guaraná em pó.
Bibliografia
1. Hedrei, P. and Gougeon, R. Thermogenic effect of beta-sympathicomimetic compounds extracted from Citrus aurantium. McGill Nutrition and Food Science Center, Royal Victoria Hospital, 1997.
2. MURRAY, M. T. The Health Power of Herbs. 2nd edition. USA: Prima Health, 1995.
3. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina. Argentina: Ediciones SRL. 1999.

*OBSERVAÇÃO ANTES DE INICIAR QUALQUER TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PROCURE SEU MÉDICO OU NUTRICIONISTA PARA UM MELHOR ACOMPANHAMENTO*


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