Denominação Botânica
Valeriana Officinalis L.
Padronização do Ext. Seco
Ácido Valerênicos 0,8% - 1%
Dose / Posologia
200 mg de extrato seco de 01 - 04 vezes ao dia.
Ação
Sedativo: 200 mg – 400 mg 01 hora antes de dormir Antiespasmódica, sedativa, indutora do sono, hipnótica, carminativa. Estudos in vitro mostraram que o extrato aquoso de valeriana estimulam a liberação de ácido gama-aminobutírico (GABA), o que pode aumentar a concentração extracelular de GABA na fenda sináptica, contribuindo, assim, para o efeito sedativo da erva.
Estudos Clínicos
O efeito sedativo foi comprovado através de um estudo realizado em 08 pacientes voluntários que apresentavam dificuldades em dormir. A administração da raiz de valeriana em doses de (450 mg – 900 mg) provocou uma diminuição do tempo requerido para consolidar o sono.
Foi constatada a ação levemente hipnótica tanto em indivíduos com sono normal como em insones, indicada por um efeito benéfico sobre vários parâmetros subjetivos de transtorno do sono, como latência do sono, ciclo sono-vigília, freqüência de vigília, atividade motora durante a noite, inquietação, tensão e qualidade do sono. Entretanto, a valeriana não produziu qualquer efeito sobre medidas objetivas, como parâmetros eletroencefalográficos do sono. A sonolência e a lembrança do sonho pela manhã não foram afetadas. A VALERIANA em combinação com HIPÉRICO foi mais eficaz do que o diazepam no tratamento de sintomas de ansiedade, quando administrados á 100 pacientes por duas semanas numa experiência duplo-cego.
Efeitos Adversos e Toxicidade
Alguns efeitos indesejáveis são observados durante o uso prolongado ou em altas doses:
Excitabilidade, náuseas, hipersensibilidade, midríase, diarréia, cefaléia, vertigem e acentuada depressão central, diminuição da motilidade intestinal, bradicardia, arritmia, insônia. Estes efeitos desaparecem com a suspensão do tratamento.
Contra Indicação e Precauções
Gravidez, lactação e crianças menores de 03 anos9. Não administrar em conjunto com outros depressores do sistema nervoso central por possível potencialização dos efeitos. Evitar bebidas alcoólicas com uso da valeriana. Devido ao risco de hepatotoxicidade, evitar o uso da erva por pacientes com comprometimento hepático.
Referências Bibliográficas
1. ALONSO, op. Cit., p. 950.
2. BLUMENTHAL, Mark et al., op. cit., p. 276.
3. NEWALL; ANDERSON; PHILLIPSON., op. cit., p. 276.
4. FETROW; AVILA, op. cit., p. 677.
5. NEWALL, Carol A.; ANDERSON Linda A.; PHILLIPSON, J. David. Plantas Medicinais: Guia para Profissionais de Saúde. Tradução de Mirtes Frange de Oliveira Pinheiro. São Paulo: Editorial Premier, 2002. p. 276. Titulo original: Pharmaceutical Press.
6. NEWALL; ANDERSON; PHILLIPSON., op. cit., p. 277.
7. ALONSO, op. Cit., p. 952.
8. FETROW; AVILA, op. cit., p. 678.
9. CUNHA, SILVA, ROQUE, op. cit., p. 634.
10. WORLD HELATH ORGANIZATION. Who Monograph on Selected Medicinal Plants, op. cit., p. 274.
*OBSERVAÇÃO ANTES DE INICIAR QUALQUER TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PROCURE SEU MÉDICO OU NUTRICIONISTA PARA UM MELHOR ACOMPANHAMENTO*
*OBSERVAÇÃO ANTES DE INICIAR QUALQUER TRATAMENTO MEDICAMENTOSO PROCURE SEU MÉDICO OU NUTRICIONISTA PARA UM MELHOR ACOMPANHAMENTO*
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