História 
Uma das plantas ornamentais mais conhecidas no mundo, com aproximadamente 70 espécies diferentes em todo o mundo. 
Originária da área do Mediterrâneo e da Europa Central, foi trazida para  a América do Sul pelos colonizadores espanhóis, e cresce na região sul e  central do Chile como uma planta selvagem, em solos secos de baixo  valor agrícola. 
Antigamente era usada no Oriente para eliminar cálculos renais. Os romanos para acabar com a embriaguez e na preparação de perfumes e na Segunda Guerra Mundial comprovaram sua grande fonte de vitamina C.
Antigamente era usada no Oriente para eliminar cálculos renais. Os romanos para acabar com a embriaguez e na preparação de perfumes e na Segunda Guerra Mundial comprovaram sua grande fonte de vitamina C.
Dados Técnicos
Nome Científico: Rosa aff. Rubiginosa.
Sinonímia: Rosa  selvagem, rosa silvestre, rosa canina, rosa primitiva, hunds  rose  (alemão), rosa canina (espanhol), églantine (francês), wild rose   (inglês), rosa selvatica (italiano), rosae (latim).
Família: Rosaceae.
Parte utilizada: Fruto, casca e sementes.
Composição
Ácidos graxos não-saturados
- Ácido linoléico (entre 43% e 49%)
- Ácido linolênico (entre 32% e 38%)
- Ácido oléico (entre 14% e 16%)
Ácidos graxos saturados
- Ácido palmítico (entre 3% e 5%)
- Ácido palmitoléico (entre 0,1% e 5%)
- Ácido esteárico (entre 1% e 2%)
- Outros ácidos graxos como láurico, mirístico, araquídico, gadoléico e behênico (entre 0% e 1%)
Altas concentrações de betacarotenos e licopenos (polpa do fruto);   altas concentrações de vitaminas A, B1, B2, E e K, além de minerais como Potássio, Cálcio, Sódio, Ferro e Magnésio.
  
Indicações
Indicações
Prevenção e tratamento de estrias; 
Aplicações no pós-operatórios em cicatrizes; Regenerador de tecidos;
Tratamento de queimaduras;
Redução de cicatrizes antigas ( hipertróficas, hipercrômicas e retráteis);
Quelóides;
Ulcerações;
Assaduras;
Ictiose;
Psoríase
Cosmiatria
Prevenir o envelhecimento precoce e o desenvolvimento de estrias da gravidez. O seu uso é feito com o óleo puro, aplicando-se poucas gotas sobre a região tratada, com massagem circular até sua total absorção ( 2 a 3 minutos).
Suas propriedades naturais garantem resultados efetivos nos tratamentos de: fotoenvelhecimento - manchas causadas pela excessiva exposição ao sol; cicatrizes cirúrgicas e quelóides; escaras produzidas pela psoríase; cicatrizes provocadas por queimaduras: cicatrizes de acne, pele seca e eczemas.
Atinge as camadas mais profundas da pele fazendo com que a reconstituição do tecido da pele ocorra de maneira integral e intensa. Sua mais famosa propriedade, a de atenuar cicatrizes e eliminar certos tipos de manchas, deve-se a ação do ácido transretinóico, que aumenta a velocidade da regeneração dos tecidos ativando os fibroblastos - (fresponsável pela produção das fibras de sustentação como o colágeno). O aspecto mais liso e rosado da pele ocorre devido ao óleo extraído da flor, que favorece a circulação dos minúsculos vasos que irrigam o tecido cutâneo. Por ser cicatrizante é indicado no tratamento de queimaduras e das alterações da pele causadas pela radioterapia.
O Óleo de Rosa  Mosqueta se diferencia dos outros por se tratar de um óleo vegetal que  possui em sua composição 80% de ácidos graxos essenciais, que são  considerados indispensáveis na síntese de progestaglandinas e proteínas,  sendo ainda responsáveis pelo mecanismo de defesa das células e  regeneração dos tecidos. 
O ácidos graxos essenciais, por  serem fundamentais na formação das membranas celulares da epiderme,  promovem ao óleo uma profunda permeação cutânea, garantindo ao produto  resultados eficazes em menos tempo. Além disso, evita a desidratação da pele, pois os ácidos graxos  essenciais também agem formando uma barreira de impermeabilidade  impedindo a perda de água transepidérmica. 
Concentrações
Cosméticos, cremes e loções cremosas: 2 a 10%.
Sugestão de uso
Corporal: Após o banho aplique sobre o corpo ainda úmido ou molhado.
Facial: Aplique a noite após a higienização da pele.
Facial: Aplique a noite após a higienização da pele.
Consideração Importantes
Recomenda-se  o uso diário à noite após o banho ou ducha, aplicando  pequena  quantidade do produto na pele úmida e espalhando com movimentos   circulares até que seja absorvido. Se necessário, aplicar com vigor. Nos   casos de peles muito secas e descamativas, recomenda-se duas  aplicações  diárias, pela manhã e à noite.
Usado diariamente, o Óleo de Rosa  Mosqueta ajuda a prevenir estrias.
Estudos Científicos
Estudo 01
Em  1987,  durante um congresso de químicos cosméticos no Chile,  pesquisadores dos  Estados Unidos divulgaram a descoberta de que o  princípio ativo presente  no Óleo de Rosa Mosqueta que permite o aumento  da velocidade da  regeneração da pele é o ácido transretinóico. Estudos  científicos  comprovaram que aplicado na pele, o ácido transretinóico  produz grandes  modificações no processo de queratinização, gerando a  ativação dos  fibroblastos. Estas propriedades fantásticas apresentadas   garantem resultados efetivos nos tratamentos de: fotoenvelhecimento   (manchas causadas pelo excesso de exposição ao sol); cicatrizes   cirúrgicas e quelóides; escaras produzidas pela psoríase; cicatrizes   provocadas por queimaduras; cicatrizes de acne; pele seca e eczemas. 
Estudo 02
Em um estudo morfológico do efeito da sulfadiazina de prata,  extrato  de ipê-roxo e extrato de barbatimão na cicatrização de feridas  cutâneas,  Coelho et all, 2010, evidenciou em análise histológica a  proliferação vascular, neutrófilos, linfócitos, fibroblastos, fibras  colágenas e  epitelização. Os achados macroscópicos mostraram  epitelização completa  aos 14 dias em todos os animais dos grupos S  (Sulfadiazina), IR (Ipê  roxo) e B (Barbatimão). Na análise histológica  aos 14 dias, apenas o  grupo C (Controle – tratado apenas com soro  fisiológico) ainda  apresentava epitelização incompleta em seis animais;  neste mesmo período  houve diferença estatisticamente significativa  entre o grupo controle e  os demais grupos quanto ao processo  inflamatório e neovascularização.  Em relação à presença de fibroblastos  e colágeno, houve diferença  estatisticamente significativa entre o  grupo controle e os demais grupos  aos 30 dias. Desta forma a análise  dos resultados morfológicos permitiu  ao pesquisadores concluir que o  grupo S, IR e B foram favorecidos no  processo de cicatrização das  feridas cutâneas, quando comparados com o  controle (C). Esta pesquisa  demonstra que de forma mais natural é  possível melhorar o processo de  cicatrização.
Precauções e Contra-Indicações
Individuos hipersensíveis a planta, gravidez e lactação.
Descontinue o uso em caso de sensibilização.
Conservar em local fresco.
Não  deve ser aplicado em peles oleosas e afetadas por acne por se  tratar  de um material nutritivo que favorece a proliferação de  microrganismos.
Referências Bibliográficas
COELHO,  Julice Medeiros et al. O efeito da sulfadiazina de prata,  extrato de  ipê-roxo e extrato de barbatimão na cicatrização de feridas  cutâneas em  ratos. Rev. Col. Bras. Cir.,   Rio de Janeiro,  v. 37,  n. 1, Feb.  2010 .   Available from  .  access on  20  Aug.  2010.
SANTOS,  Joyce Silva; VIEIRA, Ana Beatriz Duarte; KAMADA, Ivone A Rosa  mosqueta  no tratamento de feridas abertas: uma revisão. Revista  Brasileira de  Enfermagem, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v62n3/20.pdf
 



 
 
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