Essencial para vida e para uma boa saúde.
O óleo de peixe são combinações de ácidos graxos poliinsaturados, os principais são DHA (docosahexanoico) e o EPA (eicosapentaenoico), presentes em grandes quantidades na gordura dos peixes comuns inclusive em tubarões que habitam em água ocêanicas geladas de várias profundidades, dentre ele está também o bacalhau, atum, haddock, salmão e outros.
Os lipídeos de peixes tem sido comentados na medicina desde 1975, quando foram publicados por dois médicos dinamarqueses, Dr. H. O. Bang e J. Dyerberg no American Journal Of Clinical Nutrition eles começaram a estudar a vida e o organismo dos esquimós da Groenlândia, constatando a existência de grande quantidade de ácidos graxos muito insaturados no sangue dos nativos. Os esquimos alimentam-se exclusivamente de peixes, de gorduras de foca e outros animais; não consomem verduras, frutas, raízes, cereais, etc e não sofrem de doenças carenciais; o seu sangue é de baixa viscosidade, livre de excessos de colesterol e não sofrem de doenças cardiovasculares.
Diversas experiências em vários países foram publicados em muitos jornais científicos, como o New England Journal Of Medicine, Atherosclerosis, no famoso Lancet, e outros, confirmando as observações dos médicos dinamarqueses.
A ingestão regular de Omega 3: Reduz a agregação das plaquetas, contribuindo para a diminuição dos riscos de coágulos, reduz as taxas de colesterol e de triglicérides, sendo um importante coadjuvante no tratamento e prevenção das doenças cardiovasculares, entre elas a aterosclerose, a angina pectoris, o infarto do miocárdio, arteriosclerose e a hirpentensão arterial. Há indicações também para pele como eczema e a psoríase.
Observou-se em diversos estudos um efeito muito interessante inibidor das prostaglandinas combatendo estados inflamatórios crônicos e cíclicos, como as doenças reumáticas, a artrite comum e a artrite reumatóide. A presença de ácios graxos poliinsaturados no sangue inibe a ação da enzima ciclooxigenase, que faz a conversão dos ácidos graxos em tromboxane A2, composto de ação contrária à protaciclina, ou seja: é vasoconstritor e favorece a adesividade plaquetária, contribuindo para a formação de trombos.
Também promovem a maior quantidade de tromboxane A3, que tem ação inerte, mas cuja presença no sangue reduz os efeitos negativos da tromboxane A2.
A diversos estudos ainda não conclusivos no tratamento do câncer, principalmente o da mama.
Posologia
A dose recomendada é de 2 a 5g/dia.
Bibliografias
BONTEMPO, Marcio; et al., Guia para prescrição em nutrologia e terapia bio-ortomolecular, Brasília, Thesaurus, 2009.
Bibliografias
BONTEMPO, Marcio; et al., Guia para prescrição em nutrologia e terapia bio-ortomolecular, Brasília, Thesaurus, 2009.
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